Por um lado, as eleições do dia 25 e mais especificamente o discurso da senhora de que se receber os dez mil escudos prometidos em tempo de estado de emergência, mas nunca entregue a boa parte de quem de direito, vota numa determinada direção ou de outra que teme que um específico candidato não ganhe, visto se tal acontecer não receberá a casa prometida. Narrativas correntes por esta época e que diz muito sobre o titulo de modelo de democracia e boa governação em África, que alguma ciências sociais que por aqui se faz já tratou de desconstruir. Por outro lado, o aumento dos números de casos registados no país, no dia em que chegou a 90 mortes e 8.000 casos acumulados, que coincide com a pré-campanha e números que se esperam ainda maiores a partir da próxima semana, derivados das mutxuladas político-partidárias promovidos pelos duas maiores associações políticas do país.
O certo é que 2020 ficará registado como o ano em que o país foi despido e apresentado como ele realmente é, isto é, uma nação de tangas em todas as suas dimensões. Não vai é haver papel higiénico suficiente no mercado para limpar tanta merda.
[Foto: Annegret Hilse, 2020]